segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Poemas são como ratos

Poemas são como ratos


Poemas são como ratos,
Fogem através dos ralos,
Escorrem através dos lábios.

São sujos, ligeiros, matreiros,
Belos, singelos, caseiros;
Ora de casa, ora da rua,
Ora pudica, ora toda nua.

Poemas curtos, longos,
Grandes e demorados;
Ratos, ratazanas,
Pequenos, alimentados.

E corações são como ratoeiras,
Todo poema para em um coração,
E todo rato por fim numa armação.

Luiz Américo

3 comentários:

Insolente disse...

vai no blog.
eh uma ordem.
não me conteste, eu ando violenta
;p
brincadeira.
amor, n desilude não. vc precisa conversar um pouco sobre essas coisas com a bay, é impressionante. é como padre em velório. incrível.
lembra disso, tah?
bjos

Srta. Festa disse...

Nossa quanto tempo Luiz, foi dificil entrar na internet nessas férias, mas tô aí.

E gostei da poesia =)...falou até mais =D

Cláudia I, Vetter disse...

´que metáfora de charme esplendoroso!

gostei bastante!

;D

beijos!